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sábado, 15 de dezembro de 2012

Não sei fazer isso, mas sei fazer aquilo.

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  Não sei fazer isso, mas sei fazer aquilo, é um documentário produzido HBO que expõe os 'Distúrbios e Dificuldades de Aprendizagem', compartilhar com vocês me deixa feliz, pois para nós educadores contribui para um educação verdaderamente jenuína.



sábado, 1 de dezembro de 2012

Sou uma Professora apaixonada !!!!

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Professores apaixonados Gabriel Perissé 

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo. Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências. As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos. Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão. Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados. Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente. Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança. Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada. Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros. Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar. A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável. 

Gabriel Perissé é doutor em Filosofia da Educação pela USP e autor do livro O professor do futuro (Thex Editora).

" É, A CULPA É MINHA "

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" É, A CULPA É MINHA
Sou professor. Pronto, já disse tudo, a culpa é minha! É óbvio que os únicos culpados por toda a falência da educação são os professores. Todo mundo sabe disto. Basta perguntar aos ausentes pais, aos irresponsáveis alunos e incompetentes governantes que a resposta será dada em coro: “a culpa é dos professores!”.
Eis minha culpa: Por diversas vezes vi alunos cometendo absurdos, sendo alguns destes absurdos até mesmo um verdadeiro show de horrores. Já vi alunos cuspindo no chão (culpa do professor), outros jogando chicletes no chão (culpa do professor), saindo da sala sem autorização ou contrariando ordem do professor para não saírem (o culpado é o professor). Alguns falam palavrões sem o menor pudor (o professor que ensina?), outros mostram o dedo médio na frente de qualquer um (o professor que ensinou isto também?). E as agressões físicas, será que o professor manda os alunos se agredirem? E os celulares tocando então, um verdadeiro escárnio. Alguns alunos saem no meio da aula para atender, outros ainda pedem para o professor esperá-lo enquanto atende e uma minoria pede licença e pergunta se pode atender. O pior de tudo é que algumas das ligações vêm dos próprios pais. Eu não atendo o meu celular quando estou lecionando, mas com certeza sou culpado pelos celulares dos meus alunos quando tocam.
Se estivesse lendo este texto ao invés de escrevê-lo provavelmente iria pensar: “Será que este professor é indulgente?”. Já imaginando esta dúvida esclareço que vejo tudo isso acontecendo com professores de todos os tipos, até mesmo com os mais exigentes ou rigorosos. Então o que será que aconteceu para os alunos chegarem a tal ponto? Como a culpa é sempre do professor, talvez nós educadores não tenhamos aprendido a ser babás, psicólogos, terapeutas, pais adotivos, padrastos ou madrastas, etc., portanto, a culpa é nossa. Em várias escolas que já lecionei ou conheci me deparei com os mesmos perfis de alunos, variando apenas de acordo com a localização (centro ou periferia, sudeste ou nordeste), o curso (fundamental ou médio), a instituição (pública ou privada), a série, etc. Agora pergunto: “como posso ser culpado pela decadência de um aluno que já chega para mim pela primeira vez aos onze, quinze ou dezoito anos de idade cheio de manias? Como posso educar um jovem que não recebe educação em nenhum outro lugar? Como vou conseguir exigir que meu aluno estude se nossos governantes permitem e algumas vezes até exigem que qualquer aluno seja aprovado?” Muitos criticam a escola e o professor, mas cadê o caminho para que nosso trabalho seja produtivo e possa surtir efeito? Muitos nos culpam mas não apresentam planos de educação eficientes, que sejam pedagógicos, e não políticos. Ficam no “achismo”, mas achar é fácil, o difícil é fazer.
Sou culpado por tudo de errado que faço, mas não posso ser culpado pela ausência da família, pelo menosprezo dos políticos e pelo descaso dos alunos. Como educador não digo que não sei mais o que fazer, mas escuto isso constantemente da boca dos pais dos alunos. Não abandono a educação, mas noto que isso já foi feito há tempos pelos nossos líderes. Não deixo de cumprir minhas atividades, mas muitos dos meus alunos “esquecem-se” de cumprir suas funções estudantis. Desde que me entendo por gente a culpa pelos percalços da educação é do professor. Mas além disso, desde que me entendo por gente me lembro que minha família me ensinou a respeitar os mais velhos, incluindo os meus professores, portanto, não acho que a culpa quando o meu aluno falta com respeito comigo ou com seus colegas de escola seja minha. Quando eu era aluno há algum tempo atrás já existiam drogas, violência e os professores já eram culpados pela má qualidade da educação. Na época, eram raros os crimes banais como filhos matando pais, netos matando avós, pais matando os filhos e alunos matando alunos, mas hoje tudo isto é muito comum, com estas notícias constantemente na mídia. Será que nós professores somos os culpados por tudo isto também? Afinal, se a culpa pelos males do mundo é dos educadores, por que não fecham as instituições de ensino e passam a função aos sábios de plantão? Com toda certeza o mundo seria muito melhor sem nós “incompetentes” professores que estragamos a vida dos alunos, dos pais dos alunos e da sociedade em geral. É claro que existem péssimos professores, mas a sociedade não tem o direito de igualar todos os profissionais da educação da mesma maneira. Os médicos não são todos inábeis só porque alguns esquecem o bisturi dentro do paciente. Os policiais não são todos vis só porque alguns são infames. Os políticos não são todos devassos só porque alguns são corruptos.
Todos os dias alguém critica um professor, mas é raríssimo vermos alguém agradecido por ter sido aprovado em um concurso ou vestibular, uma vaga de emprego, etc. Então quer dizer que quando um indivíduo se dá mal na vida o culpado é o professor que lhe deu aulas, mas quando este indivíduo é um vencedor o mérito é só dele, ele que é inteligente? Enfim, declaro-me culpado por ter deixado de ser egoísta para compartilhar meu conhecimento com meus alunos. Sou culpado por tentar educá-los, por tentar fazê-los evoluírem. Sou culpado por ser professor!
Prof. Iranildo "

sábado, 3 de novembro de 2012

Quem quer ser professor? Pesquisa revela profissão em baixa

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Anda circulando por aí a notícia de que 2% dos jovens querem ser professor (a maioria quer fazer direito, engenharia e medicina). O dado vem de uma pesquisa da Fundação Carlos Chagas, foi divulgado pelo Gilberto Dimenstein e está por toda a rede. As "notícias-espetáculo" se espalham rapidamente, mas pouca gente dá atenção às letras miúdas. Resolvi dar uma olhada na pesquisa propriamente dita e vi muita coisa interessante/alarmante.
De fato, o estudo mostra que a profissão de professor está em baixa no imaginário dos jovens, mas seria bom fazer uma ressalva sobre o número. Esses 2% referem-se aos alunos que querem fazer pedagogia ou alguma licenciatura. Eu, por exemplo, que sou professor há dez anos, não teria feito esta opção no ensino médio. O número aumenta para 11% quando inclui as opções por carreiras acadêmicas, ligadas à docência (matemática, história, etc...).
Desses 2% que querem ser professor, 77% são mulheres. E 87% são de escolas públicas, o que está ligado a outra tendência identificada no estudo: "quanto maior o nível de instrução dos pais, menor a intenção de ser professor". Na escola pública, diz a pesquisa, a maioria dos pais não tem curso superior, ao contrário das particulares. Estes dados confirmam a tese do "apartheid educacional" no Brasil, que alimenta e mantém a desigualdade de oportunidades entre pobres e ricos.
A pesquisa, que a Fundação Victor Civita encomendou à Fundação Carlos Chagas, ouviu 1501 jovens de escolas públicas e privadas.
O estudo diz que 32% deles pensaram em ser professor. Dimenstein destacou os motivos pelos quais esses alunos desistiram da carreira docente: "1) falta de valorização social; 2) salários baixos; e 3) rotina desgastante" (aprendiz). O estudo diz, além disto, que os alunos consideram a profissão árdua porque "apesar de transformadora e respeitável, exige uma forma de dedicação e um saber-fazer que ocupam completamente aquele que a ela se dedica, de modo a exigir demais e retribuir de menos."
Para complementar estas informações vejamos o que os alunos consideraram bom na carreira de professor.
Um dado curioso, ressalta o estudo, é que a realização profissional e a identificação pessoal com a profissão são considerados fatores secundários quando esses jovens pensam em ser professores.
E o que os alunos consideram ruim em ser professor?
O gráfico seguinte também é interessante. Ele compara aqueles que pensaram em ser professor (32% dos alunos), e aqueles que optaram por ser professor (2%).
Este gráfico diz que, no futuro, quem sabe hoje, teremos mais professores "por opção" nas séries iniciais do que nas outras. O que nos leva a pensar que é preciso uma especial atenção nas condições de ensino dos professores do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio. No ensino superior, creio que a razão para a diferença entre os dois casos seja predominantemente a necessidade de uma pós-graduação e também a escassez de vagas.
Bem, a ideia era fazer uma análise mais profunda da pesquisa, mas agora o dever me chama. Preciso preparar as apostilas para meus alunos. Sendo assim, colo abaixo alguns trechos da pesquisa que achei interessantes para se pensar.
*
...as falas dos estudantes em relação à docência e ao “ser professor” foram permeadas de contradições e contrastes. Os sentidos que atribuem à imagem da profissão retratam sempre duas perspectivas de análise. Ao mesmo tempo em que conferem à docência um lugar de relevância na formação do aluno e que o professor é reconhecido pela sua função social, retratam que se trata de uma profissão desvalorizada (social e financeiramente) e que o professor é desrespeitado pelos alunos, pela sociedade e pelo governo.
O mesmo contraste é identificado quando fazem referência ao trabalho docente. Para os alunos, é um trabalho nobre, gratificante, permeado de sentimentos de prazer e satisfação; entretanto, é recorrente nas falas os comentários sobre as dificuldades dessa atividade. Trata-se de um trabalho pesado, que requer paciência, muitas vezes frustrante e que vai além da escola. E, ainda, que consome boa dose de energia afetiva decorrente da natureza interpessoal das relações professor/alunos.”
*
Um outro aspecto que merece destaque em relação à imagem da docência diz respeito a certas idéias preconcebidas de que para ensinar não é preciso ter uma formação específica. Apesar dos estudantes da pesquisa reconhecerem a complexidade e a exigência da carreira, a docência não é vista como uma profissão que detém um saber específico que a caracterize e a diferencie de outras profissões e que precisa ser aprendido. E quanto maior a proximidade das séries iniciais, maior a percepção de que não é preciso preparo; apenas basta o cuidado”
*
Embora não se possa generalizar, a vivência positiva na escola apareceu mais fortemente nas escolas particulares. Os estudantes, de modo geral, acreditam que os docentes da escola privada são mais motivados e melhor remunerados. E os jovens das escolas públicas idealizam o professor da escola particular. Essa valorização excessiva da escola privada merece ser melhor investigada para identificar se, neste contexto, há características específicas que - ultrapassando as questões de infra-estrutura - favoreçam o exercício da docência e possam, eventualmente, ser expandidas a toda rede de ensino.”
*
Para terminar, uma referência teórica trazida pelos autores do estudo, que pode ajudar a pensar a profissão de professor.
Roldão (2005) ajuda a compreender essas questões ao discutir o que distingue, sociologicamente, uma profissão de outras atividades. A autora recorre ao campo teórico da sociologia das profissões para identificar um conjunto não uniforme de elementos tidos como descritores de profissionalidade. São eles: o saber específico indispensável ao desenvolvimento da atividade e sua natureza; o reconhecimento social da especificidade da função associada à atividade; o poder de decisão sobre a ação desenvolvida e autonomia do seu exercício e a pertença a um corpo coletivo que partilha, regula e defende o saber necessário, o exercício da função e o acesso a ela.”



Fonte:
Fundação Victor Civita
ATRATIVIDADE DA CARREIRA DOCENTE NO BRASIL
Relatório Premilimar, outubro de 2002
 http://rizomas.net/educacao/o-educador/293-quem-quer-ser-professor-pesquisa-revela-profissao-em-baixa.html

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

COMEMORAÇÃO DO DIA DAS CRIANÇAS

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Para os dias das crianças pensamos em brincar de circo, com a música Circo de Xuxa.

Circo

A gente gosta de brincar de circo
Dar cambalhotas, fazer palhaçada
A gente adora imitar os bichos
Como é bom brincar
A gente faz a mágica mais linda
Transforma a vida numa grande festa
A gente canta, dança, bate palma
E não quer parar
Vem a foca com a bola no nariz
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
A gente gosta de brincar de circo
Dar cambalhotas, fazer palhaçada
A gente adora imitar os bichos
Como é bom brincar
A gente faz a mágica mais linda
Transforma a vida numa grande festa
A gente canta, dança, bate palma
E não quer parar
Vem a foca com a bola no nariz
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
Respeitável público, sua majestade, o meu baixinho
O Xou da Xuxa orgulhosamente apresenta...
Vem a foca com a bola no nariz
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
Vem a foca com a bola no nariz
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração

A partir da música fizemos mascaras, para a foca, a macacada, o elefante, o palhaço e o mágico.










Fizemos um circo para as crianças, com TNT e um cabo de vasoura. Um aluno segura o cabo de vasoura, e os demais as pontas do tecido, fazendo assim um circo para as crianças se apresentarem em  em baixo ao som da música circo.





Depois da apresentação, brincamos de de varias brincadeiras como dança das cadeiras, corrida de saco, e outras. Fizemos um papa bola, as crianças adoraram.


domingo, 2 de setembro de 2012

BULLYING NÃO É BRINCADEIRA. DIGA NÃO!!!!!

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Comecei a aula expondo um cartaz que contém as informações sobre:  


O QUE É BULLYING?  
O bullying é uma palavra de origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência (física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Em última instância, significa dizer que, de forma “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas.
 AS FORMAS DE BULLYING SÃO:
  •  Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”)
  • Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima)
  • Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar)
  • Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar)
  • Virtual ou Ciberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet etc.)
 OS PARTICIPANTES:


O agressor 

  • envolvem-se de forma direta e indireta em várias discussões;  
  • são arrogantes, hostis, atrevidos.
A vítima
  • Sente medo e falta de habilidade para reagir 
  • Normalmente: tem poucos amigos; é passivo e quieto; tem dificuldade em pedir ajuda; é diferente da maioria dos colegas

Testemunhas
  •  não apresentam sinais evidentes para sua identificação;  
  • temem se envolver e se posicionar.


 Vou expor esse cartaz no pátio da escola, assim ele servirá para informar o restante da comunidade escolar.



 Após a explanação do assunto, fazer um cartaz para ficar exposto na na sala de aula, com papel 40, tinta guache vermelha. Vamos pintar um das mãos dos alunos de vermelho e pedir para que carimbe o papel 40, e depois colocar o seu nome ao lado da pintura  da sua mão. 


BOA AULA!!!





REGRAS DE COMO SE COMPORTAR NA ESCOLA

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Óla, nesta aula falei sobre as regras de como se comportar na escola atraves da visualização de um cartaz.
Em uma folha de papél 40, colei as imagens das regras que encontrei em pesquisa na internet:















Após, explicar  a todos os alunos  a importância de seguir as regras e as conseguências de não segui-lás. Colei o cartaz na sala de aula, assim as crianças lembraram das regras ao vê-las.




Boa aula!!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

7 pecados da reunião pedagógica

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Como fugir dos erros mais comuns e acertar no trabalho coletivo


1 Participação facultativa

O que acontece A escola não obriga os professores a comparecer aos encontros de formação, pois:
- A rede não paga pelos horários de estudo coletivo.
- Os docentes trabalham em mais de uma escola.
- A prioridade é dada às tarefas individuais (como corrigir lição de casa), em detrimento das coletivas.

Por que é um erro Se alguns docentes participam da formação e outros não, o ensino na escola não se desenvolve como um todo: os alunos dos professores que vão atrás da formação aprenderão, enquanto os outros, não. Também não há troca de experiências ou aperfeiçoamento de estratégias. "O trabalho pedagógico pede um esforço conjunto para o planejamento de maneiras eficazes a fim de que os alunos avancem. Caso contrário, há um empobrecimento do currículo e dos processos didáticos", diz Inês Assunção de Castro Teixeira, pesquisadora, socióloga e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Como corrigir Se o problema é o não-pagamento das horas de formação, a categoria tem o direito de pedir a regulamentação junto à Secretaria de Educação. Até que haja mudanças, é preciso buscar alternativas, como montar um calendário que preveja encontros regulares do coordenador com os professores, agrupados por série, ciclo ou disciplina - que também resolvem o problema quando parte da equipe não cumpre jornada integral. Contudo, se os docentes são dispensados, os gestores precisam rever seus conceitos sobre a qualidade do ensino e procurar capacitação.

2 Ausência de regularidade das reuniões

O que acontece Às vezes, o problema da obrigatoriedade é solucionado, mas não existe periodicidade para os encontros porque:
- As reuniões não estão previstas no calendário.
- Os encontros, quando marcados, são cancelados.
- A equipe só se reúne quando há alguma urgência.

Por que é um erro
É impossível desenvolver uma sequência formativa bem encadeada quando os encontros ocorrem de vez em quando. "Sem regularidade, o coordenador pedagógico não consegue acompanhar o uso das estratégias para ver se elas estão dando resultados e dar retorno para o grupo a tempo de fazer os ajustes necessários no planejamento", diz Marisa Garcia, professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz (Isevec), em São Paulo.

Como corrigir
É imprescindível que o coordenador monte um cronograma prevendo a frequência do trabalho pedagógico coletivo e respeite-o. Encontros semanais ou quinzenais, com duração de mínima de duas horas, são o ideal.

3 Inexistência de plano anual de formação

O que acontece Ainda que os encontros sejam frequentes, o deslize aparece quando os temas não têm progressão ou conexão uns com os outros ou tratam de assuntos sazonais, como Copa do Mundo ou gripe H1N1. Isso acontece porque:
- Falta formação para o coordenador ser formador.
- Os profissionais não têm tempo de planejamento e instala-se a cultura do improviso na escola.

Por que é um erro
O planejamento e o encadeamento dos encontros garantem o desenvolvimento progressivo dos conteúdos. Um tema só é bem trabalhado quando os professores estudam juntos, pesquisam, usam os novos conhecimentos em sala de aula, voltam com dúvidas para debater com o coordenador e os colegas e utilizam com os alunos, em várias oportunidades, as estratégias estudadas.

Como corrigir
O planejamento deve ser feito com base em dois pontos: o diagnóstico da aprendizagem dos alunos e o histórico da formação de professores realizada na escola. O primeiro aponta os conteúdos a serem estudados (aqueles em que os alunos apresentam dificuldade). Já o segundo mostra como o grupo pode avançar e que, de acordo com a rotatividade de professores, certos temas podem ser retomados ou tratados em orientações individuais. Nesse sentido, é fundamental que os encontros sejam registrados (confira como fazer uma avaliação diagnóstica em Matemática e em Língua Portuguesa)
4 Indefinição de pautas

O que acontece O coordenador pedagógico pode até fazer um plano de formação, mas peca na condução dos encontros e se deixa atropelar por temas que não se relacionam com a prática de sala de aula. Isso geralmente ocorre quando ele:
- Esquece as necessidades de aprendizagem dos alunos ao organizar cada reunião.
- Detecta as necessidades, mas não estuda os conteúdos nem as didáticas específicas.
- Deixa que os docentes falem aleatoriamente sobre suas experiências sem relacioná-las às teorias.
- Tenta dar conta de muitos assuntos e não se aprofunda em nenhum deles.
- Fala sozinho durante todo o encontro, sem promover a interação entre os professores.
- Utiliza o tempo disponível para divulgar informes oficiais e administrativos.

Por que é um erro
Se a reunião não estiver organizada de forma a prever todos os momentos necessários à boa formação - como um tempo para leituras, apresentação e análise de casos à luz das teorias, debate entre os participantes e solução de dúvidas -, não será eficaz.

Como corrigir
O tempo da formação deve ser reservado apenas para os assuntos pedagógicos - temas administrativos podem ser tratados em reuniões específicas para esse fim ou por meio de bilhetes e e-mails. Cabe ao coordenador não deixar que a conversa durante a reunião perca o foco. É função do diretor assegurar que o coordenador tenha tempo para planejar adequadamente o HTPC.

5 Inadequação do espaço

O que acontece Não basta ter pautas bem planejadas e relacionadas com a prática pedagógica se os encontros de formação são realizados em locais tumultuados, como a secretaria da escola, ou em salas inadequadas. Os problemas com o espaço em geral surgem quando:
- A escola é pequena e não há sala para reuniões.
- Não há planejamento para o uso dos ambientes escolares e, na hora da reunião, arranja-se um local qualquer, com mobiliário improvisado (mais uma vez, a cultura do improviso ditando as regras).

Por que é um erro
O espaço influencia o andamento e a progressão dos trabalhos. Sem um conforto mínimo, os professores certamente terão dificuldade em se concentrar e fazer registros.

Como corrigir
É certo que aparelhos como computador e data show auxiliam na explanação e exemplificação dos assuntos abordados. Mas uma sala tranquila, com mesas e cadeiras apropriadas, e um quadro negro, ou flip-chart, também resolvem. Pode ser a sala dos professores ou mesmo a biblioteca. O importante é criar um espaço que convide os professores a ler, estudar, escrever, pensar e discutir com os colegas. Uma bandeja com café e água também ajuda a acolher os participantes.

6 Uso de atividades de motivação

O que acontece Às vezes, a gestão do tempo e do espaço é bem feita, mas os encontros são recheados com leituras para emocionar ou transmitir lições de moral; encenação de peças teatrais; apresentação de canções e propostas de pinturas e desenhos que nada têm a ver com a prática pedagógica; desabafos sobre fatos do dia a dia; palestras com profissionais que promovem a autoajuda; atividades em que os professores são desafiados a dar respostas certas e recebem prêmios; e uso de textos motivacionais. Isso ocorre porque:
- Os gestores não compreendem que tais atividades não melhoram de fato a prática pedagógica.
- Há confusão entre o que são questões pedagógicas e profissionais e o que são questões pessoais.

Por que é um erro
Atividades motivacionais podem divertir e aliviar a tensão, mas não se refletem na compreensão dos docentes sobre o que ensinar nem promovem benefícios concretos para os estudantes. "Não há reflexão produtiva sem considerar os conhecimentos prévios, didáticos e pedagógicos da equipe", diz Beatriz Gouveia.

Como corrigir
Os gestores devem refletir sobre como as atividades desenvolvidas no horário de trabalho pedagógico coletivo incidem no processo de ensino e aprendizagem: o professor aprendeu novos conteúdos? Tirou dúvidas sobre como ensinar? Trocou experiências sobre a prática? A ampliação do repertório cultural também deve ser considerada, não com a troca de mensagens motivacionais, mas com boas indicações de leituras e filmes e valorização da cultura local.

7 Dispensa de alunos

O que acontece Ainda que os deslizes anteriores tenham sido evitados, na hora das reuniões os alunos não têm aulas - ou voltam para casa ou ficam soltos pela escola. Em geral, isso acontece porque:
- Os professores precisam participar da formação continuada no horário de aula, pois não recebem pelas horas de estudo.
- Não há professores auxiliares ou outros profissionais que desenvolvam alguma atividade ou projeto enquanto os docentes estudam.

Por que é um erro
O aluno tem direito a ter os 200 dias letivos de aulas por ano e qualquer subtração nesse total significa a perda de momentos importantes para a aprendizagem e o prejuízo no andamento do currículo. Quando os alunos permanecem na escola sem nenhuma proposta e supervisão, professores e gestores não encontram condições adequadas para estudar, já que muitas vezes são interrompidos pela bagunça ou para solucionar problemas entre as crianças e os adolescentes.

Como corrigir
Assim como a falta de obrigatoriedade, a dispensa de alunos pode estar relacionada à não-regulamentação da formação em serviço. Nesse caso, o ideal também é buscar a oficialização do horário. Como medida provisória, é possível pedir que professores auxiliares ou funcionários da escola fiquem com os estudantes durante a reunião. "Projetos de jogos ou leitura são educativos e, por isso, sempre bem-vindos. E toda a equipe pode receber capacitação para desenvolvê-los", sugere Beatriz Gouveia, do Instituto Avisa Lá.

fonte: revista Nova Escola

sábado, 25 de agosto de 2012

Vamos Contar?!

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Essa aula tem o objetivo de fazer com que o aluno perceba o passar das horas e como contá-las.
 Vamos fazer um relógio, com ele explicaremos de forma clara, e simples, como os ponteiros funcionam e marcam as horas.
Veja:
1º Pegue uma caixa, em seguida forre a caixa com papel.


















 2º Faça os ponteiros com papel, com palitos de churrasco.




















3º Depois, monte o relógio.





















4º Para finalizar, marque os segundos.



















Fiz essa aula com a minha turma. Deu certo, eles entenderam que entre um numero e outro contasse cinco segundo. E que para saber os minutos basta somá-los. A aula foi divertida, todos queriam formar a hora com o relógio para que os outro respondesse a hora correta.

Depois, fizemos uma essas atividades:



































Boa Aula!!!